sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Vitoria Dos Rebeldes.

                        A Vitoria  Dos Rebeldes


       Entrincheirado em Rio Grande,o presidente Braga tentou organizar a reação,com apoio da população da cidade e dos vereadores, fiéis ao império.
       Em outubro,forças legalistas chefiadas por João Da Silva Tavares conseguiram derrotar uma coluna rebelde nos combates do Arroio Grande.Em seguida,tavares foi enviado á fronteira uruguaia para obter reforços em homens e armas.Sua marcha,porém,foi cortada no passo do Retiro pelos revolucionários de Antônio De Sousa neto.Derrotadas,as tropas imperiais fugiram para o Uruguai.
       Nesse mesmo tempo, Bento Gonçalves marcha de Porto Alegre  pela campanha rumo á cidade de Rio Grande.Suas colunas crescem a cada dia com a adesão de voluntario entusiasta da causa federalista.em 21 de outubro,o chefe farroupilha sitia Rio Grande.Sem tropas nem armas,dois dias depois a câmara de vereadores anuncia a capitulação.Escondido num navio de guerra,o presidente Braga foge para o Rio De Janeiro.    

Heroes De Farrapos

General Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro
(1856 - 1921)
  Militar e político brasileiro nascido em São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, que foi prefeito da cidade do Rio de Janeiro (16/11/1910-16/11/1914), sucedendo (1910) o político paraense Inocêncio Serzedelo Correia (1858-1932) e sendo sucedido (1914) pelo político e jornalista gaúcho Rivadávia da Cunha Corrêa (1866-1920). Neto materno do herói militar dos pampas Bento Manuel Ribeiro (1783-1855), era filho do general pernambucanoVictorino José Carneiro Monteiro e Barão de São Borja,  e de Benevenuta Ribeiro. Também foi comandante da Escola Militar de Realengo e comandante do Estado Maior do Exército. Destacou-se como Chefe do Estado-Maior do Exército ao criar a Missão Indígena da Escola Militar de Realengo (1919). Morreu no Rio de Janeiro uma mês antes de completar 65 anos, tendo seu nome tomado para um conhecido bairro da capital carioca: Bento Ribeiro. A ferrovia foi o fator fundamental para o surgimento do bairro de Bento Ribeiro, inclusive o nome do lugar, em virtude da inauguração (1914) da estação ferroviária com seu nome. A partir do pedido da construção de uma estação de trem pelos moradores da localidade, o prefeito acatou a idéia e no ano seguinte (1914) inaugurou com o seu nome a nova estação da Central do Brasil, acompanhado do Presidente Marechal Hermes e do Engenheiro Paulo de Frontin. 





                          João Manuel de Lima e Silva
João Manuel de Lima e Silva (c.1805 — São Borja, 29 de agosto de 1837) foi um militar e revolucionário brasileiro.
Proveniente de uma tradicional família de militares, era tio do Duque de Caxias, apesar de dois anos mais jovem. Casado com Maria Joaquina, irmã do também farroupilha coronel José de Almeida Corte Real.
Estudou na Academia Real Militar e lutou na Bahia na Guerra da Independência como soldado de infantaria.
Major foi destacado para o Rio Grande do Sul em 1828 para comandar o 28° Batalhão de Caçadores Alemães, parte do Corpo de Estrangeiros. Em 1830 foi investigado como conspirando para um golpe republicano.
Colaborou com o irmão, general Francisco de Lima e Silva, Regente do Império, nos acontecimentos políticos que resultaram na abdicação de Dom Pedro I em 7 de abril de 1831.
Em 1834, denunciado como rebelde e acusado de manter entendimentos secretos com Juan Antonio Lavalleja para a separação do Rio Grande do Sul, foi chamado à Corte, junto com Bento Gonçalves1 . Defendeu-se perante o ministro da Guerra, foi absolvido e teve recepção triunfal no regresso à província.
Em 1835 era coronel comandante de um quartel em Porto Alegre quando a Revolução Farroupilha estourou.
Em dezembro de 1835, com a defecção de Bento Manuel Ribeiro, assumiu o comando militar dos republicanos sendo para isso promovido a general, o primeiro general do exército farroupilha. Foi fundamental nos primeiros meses da Revolução, pela organização do exército rebelde, aproveitando sua experiência de Academia Militar.
Derrotou Bento Manoel Ribeiro e tomou Pelotas no combate do Passo dos Negros, em 2 de junho de 1836. Ferido recuperou-se na casa de Domingos José de Almeida, às margens do Arroio Pelotas. Em 1 de novembro do mesmo ano assume como comandante em chefe dos exércitos da República. 
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                                          Domingos José De Almeida

Domingos José de Almeida (Diamantina, 9 de julho de 1797 — Pelotas, 6 de maio de 1871) foi um fazendeiro, político, jornalista e militar brasileiro.
Filho do português Domingos José de Almeida e Silva e de Escolástica Maria de Abreu. Migrou de Minas Gerais para o Rio Grande do Sul em 1819 mulas e levá-las até Sorocaba, mas acabou se estabelecendo em Pelotas, onde logo abriu um escritório destinado à venda de charque para o centro do país e para o exterior. Era casado com Bernardina Barcelos de Lima, filha de Bernardino Rodrigues Barcelos, com quem teve treze filhos.para reunir tropas de
Empresário bem sucedido, além de dono de uma companhia de navegação com veleiros que transportavam produtos para as províncias do norte. Em 1832, em sociedade com Domingos José Gonçalves Chaves e Bernardino José Marques Canarim, criou uma sociedade que operou na lagoa dos Patos a barca a vapor Liberal, que durante quinze anos ligou Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre; em 1836 passou as mãos do governo, que transformou em barco de guerra - finda a guerra, voltou a operação civil, com outro nome.
Foi proprietário de uma pequena charqueada às margens do rio São Gonçalo, o que fez dele um dos cidadãos mais prósperos de Pelotas nessa atividade. Também possuía uma olaria, fábrica de sabão e de velas de sebo.
Homem culto, era considerado como tendo uma das biblioteca mais completas do Rio Grande do Sul na época, ao lado de Felinto Elísio. Foi major e depois coronel da Guarda Nacional.
Vereador em Pelotas, foi eleito deputado provincial da 1ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul. No seu mandato lançou a campanha de alfabetização no Rio Grande do Sul, inconformado com o fato do Paraguai ter 408 escolas públicas e a província local nenhuma.
Ao estourar a Revolução Farroupilha, era um dos mais prósperos industriais do Rio Grande do Sul, além da major da Guarda Nacional. Foi, junto com Pedro Boticário, um dos mais intransigentes na deposição de Fernandes Braga e na tentativa de impedir a posse de José de Araújo Ribeiro. Foi secretário responsável pela ata da reunião histórica na Loja Maçônica Philantropia e Liberdade que decidiu pelo início da Revolução Farroupilha. Com o início da Revolução Farroupilha recebeu a tarefa de organizar, o parque bélico farrapo em Pelotas e a fábrica de arreamento para a cavalaria.
Foi em sua casa que João Manuel de Lima e Silva curou-se dos ferimentos obtidos no combate do Passo dos Negros em 2 de junho de 1836. Foi também da senzala de sua charqueada saíram vários dos combatentes Lanceiros Negros, liderados pelo coronel Teixeira Nunes.
Foi um dos que convenceram Antônio de Sousa Neto a proclamar a República Rio Grandense, em 11 de setembro de 1836. Com Gomes JardimRepública Riograndense.assinou o decreto que criou a bandeira oficial Farroupilha. Foi nomeado ministro da Fazenda e depois do Interior da

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DUQUE DE CAXIAS,GIUSEPPE GARIBALDI,ANITA GARIBALDI.

                                               Quem foi Duque De Caxias ?


                                           
Duque de Caxias (1803-1880) nasceu no município de Porto da Estrela, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto. Era filho do Tenente Francisco de Lima e Silva e Cândida de Oliveira Belo. Era neto do Coronel José Joaquim de Lima e Silva. Foi admitido como praça no dia 22 de novembro de 1808, no Regimento de Infantaria de Linha, com apenas cinco anos. Aos 14 anos entrou para o serviço efetivo.
Com apenas 15 anos de idade ingressou na Escola Militar tornando-se alferes e ingressou para a Academia Real Militar. Em 1821, já tenente concluiu o curso de oficial. Lutou na Bahia no Batalhão do Imperador em 1822, contra os soldados portugueses que não aceitavam a independência do Brasil. Com a vitória do Batalhão, é promovido a capitão e com 21 anos recebe a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825 foi chamado para manter a unidade nacional na Campanha da Cisplatina. Ganhou as insígnias de major e as comendas da Ordem de São Bento de Avis e Hábito da Rosa.
Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, permaneceu ao seu lado e participou do Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro. Organizou a Guarda Nacional que depois de transformou em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a guarda municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência.
Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna, no dia 2 de fevereiro de 1833, ela com apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce a segunda filha Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu ainda na adolescência.
Em 1837 foi promovido a tenente-coronel e seguiu para o Rio Grande do Sul para lutar na Revolução Farrapilha. Já no Posto de Coronel em 1839, foi incumbido de governar o Maranhão, conseguindo derrotar a Balaiada. Regressou ao Rio de Janeiro em 1841, sendo logo solicitado para combater os revoltosos da província de São Paulo, do qual foi nomeado Vice-Presidente.
Em 1842 foi nomeado comandante das Armas da Corte, cargo já ocupado por seu pai. Em abril de 1845 foi promovido a marechal-de-campo, recebe o título de conde e é escolhido para o Senado por D. Pedro II. Foi nomeado para a Pasta da Guerra em 1855, e Presidente do Conselho em 1862; foi promovido a Marechal Graduado no mesmo ano. Combateu em vários conflitos de fronteira no sul do Brasil. Volta ao Rio, vitorioso, e com o título de marquês.
Duque de Caxias recebe, com 66 anos, o título de duque. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875 foi nomeado presidente do Conselho de Ministros. Após importantes vitórias, cansado e doente, retirou-se para a fazenda do Barão de Santa Mônica, seu genro, hoje Ji-paraná, Rio de Janeiro. Retornou ainda ao Senado e foi Conselheiro de Estado Extra ordinário.
Luiz Alves de Lima e Silva morre no dia 7 de maio de 1880. Em 1962 foi nomeado pelo Governo Federal o Patrono do Exército. O dia 25 de agosto, dia de seu nascimento é celebrado o dia do soldado. 



                                  QUEM FOI GIUSEPPE GARIBALDI




  Revolucionário italiano, Giuseppe Garibaldi  nasceu em 4 de julho de 1807, na atual cidade de Nice, França. Faleceu em 2 de junho de 1882, na Ilha de Caprera, Sardenha, Itália . Teve grande importância na unificação da Itália e em conflitos na América do Sul.
Ainda garoto, tornou-se marinheiro, aos 25 anos alcançou o cargo de capitão da marinha mercante. Entrou como adepto ao movimento “Jovem Itália” que buscava a unificação dos Estados da península itálica.
Recebeu condenação de morte, fugiu para a América do Sul, desembarcou em 1835 no Rio de Janeiro, seguindo para o Rio Grande do Sul onde integra a Revolução Farroupilha contra as forças imperiais do Brasil.
Ao lado de Davi Canabarro conquistou Laguna, em Santa Catarina, proclamando a República Juliana. Nesta época se apaixonou por Ana Maria de Jesus Ribeiro, Anita Garibaldi, com quem se casou.
Antes de terminar a Guerra de Farrapos, foi dispensando por Bento Gonçalves, e viajou para o Uruguai. Em 1842, foi nomeado capitão da frota da marinha uruguaia, lutando contra o ditador da Argentina, Juan Manoel Rosas. Em 1843, defendeu Montevidéu de invasões argentinas.
Em 1848, retornou para a Itália, combateu os austríacos no norte da Itália, sendo derrotado e refugiando-se na Suíça e na França. Participou da Assembleia Constituinte romana, se envolveu em diversas campanhas de guerras, numa das quais falecera Anita, em 4 de agosto de 1849.
Exilado, morou na África, Nova York e no Peru. Em 1854, retornou para a Itália ajudando na unificação do norte italiano.




                                         QUEM FOI ANITA GARIBALDI 

Anita Garibaldi (1821-1849) foi a "Heroína dos Dois Mundos". Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, de diversas batalhas. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália. Corajosa e dedicada, Anita foi homenageada em Santa Catarina com o nome de dois municípios: Anita Garibaldi e Anitápolis. Em Salvador foi homenageada com o nome de uma avenida; em Curitiba com o nome de uma praça e em diversas cidades com nome de ruas.
Anita Garibaldi (1821-1849) nasceu em Laguna, Santa Catarina, no dia 30 de agosto de 1821. De família portuguesa, veio dos Açores para Santa Catarina. Filha de Maria Antônia de Jesus e Bento da Silva, modesto comerciante da cidade de Lages.
Anita Garibaldi, com a morte de seu pai, foi obrigada a casar com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar. No dia 30 de agosto de 1835, com apenas 14 anos, casa-se na Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos. O casamento durou apenas três anos, o marido se alistou no exército imperial e Anita voltou para casa de sua mãe.
Em 1835, desembarca no Rio de Janeiro, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi. Nesse mesmo ano participa da Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), onde conheceu Anita Ribeiro da Silva, que também lutava na revolução. Anita, já unida a Garibaldi, participou ativamente do combate em Imbituba, Santa Catarina e da batalha de Laguna onde carregou e disparou um canhão.
Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas do Império. Grávida de seu primeiro filho, foi informada que seu marido havia morrido. Inconformada, conseguiu fugir a cavalo e saiu a sua procura, localizando o marido na cidade de Vacaria. No dia 16 de setembro de 1840 nasce seu filho Domênico Menotti. O casal teve mais dois filhos, Teresita e Ricciott. Em 1842 casam-se na paróquia de San Bernardino. No mesmo ano eclodiu a guerra contra a Argentina, onde Garibaldi comandou a frota uruguaia.
Em 1947, Anita acompanha o marido, que volta para Itália, levando seus três filhos. Giuseppe permanece em Roma onde realizavam-se as primeiras manifestações públicas que resultariam nas lutas pela unidade e independência da Itália. Anita e seus filhos seguem para Nice, na França. Depois de vários combates, Garibaldi viaja para Nice, onde encontra-se com Anita, seus filhos e sua mãe.
Em 1949, Garibaldi e Anita seguem para os combates em Roma, mas são perseguidos e durante a fuga, próximo a província de Ravenna, Anita é acometida por febre tifoide e não resiste.
Anita Maria de Jesus Ribeiro morre no dia 04 de agosto de 1849. Em Roma, na colina de Gianicolo, foi erguido um monumento equestre, onde está enterrado seu corpo.